Visita das técnicas da CMO

No passado mês de Fevereiro, a Associação de Moradores e Amigos da Tapada do Mocho, AMATM, organizou três visitas ao nosso Bairro, com quatro (4) técnicas da Direção de Gestão do Ambiente da Câmara Municipal de Oeiras, cada uma com a sua área de competência.
Queríamos que a CMO e os seus responsáveis, vissem a Tapada do Mocho com olhos de morador, para que pudessem sentir quais são as nossas necessidades mais prementes e qual o potencial de aproveitamento da zona envolvente á Tapada do Mocho. Para tal, definimos um itinerário que passasse por todo o bairro:
Conforme fomos passando pelos pontos assinalados no mapa supra, e consoante a sua posição geográfica dentro do bairro, fomos reforçandos as principais necessidades em cada zona, sugerindo algumas sugestões para a sua resolução.
Sobre cada assunto que foi tratado, expomos de seguida as principais necessidades por nós identificadas.
Segurança rodoviária:
– Colocação de iluminação nas três passadeiras da Av. António Bernardo Cabral de Macedo.
– Criação de uma lomba para obrigar á redução da velocidade, à entrada das três ruas, na zona onde se encontram as passadeiras.
– Sinalização de perda de prioridade para quem se desvia pela escapatória do semáforo da Rua Joaquim Quirino, para fugir ao sinal vermelho.
– Pedimos colocação de sinalização vertical de redução obrigatória de velocidade, se possível, com o novo sinal de Zona Residencial, em todas as ruas.
– Tentar perceber quais os planos e sentidos de circulação para a rua de acesso aos bombeiros.
Zonas de atravessamento:
– Demonstrar que não há passagem para cadeiras de rodas, carrinhos de bebé ou para pessoas de mobilidade reduzida em nenhuma das três ruas do bairro.
– As rampas existentes para pessoas com mobilidade reduzida não fazem sentido nos sítios onde se encontram.
Ecopontos:
– São em número insuficiente para o bairro e com modelo desajustado.
– Os que são apenas para lixo geral, poderiam ser substituídos por um ecoponto completo.
– Propusemos outro modelo de Ecopontos, já utilizados pela CMO com sinalética sobre regras de utilização e contacto para largada de monos.
– Achamos que no mínimo é necessário aumentar a frequência de recolha.
Espaços verdes e seu usufruto:
– Todos os ajardinamentos existentes, no geral, estão muito degradados e não permitem o seu usufruto pelos moradores (exemplo dos canteiros em frente aos números 3, 5, 10 e 12, da Rua Joaquim Quirino).
– Necessidade de assegurar a retenção de terras por trás das torres 1 e 3 da Rua Joaquim Quirino, pois a erosão está a deixar o terreno muito seco.
– Em todo o bairro existem algumas árvores excessivamente desenvolvidas que retiram a luz aos andares mais baixos. Qual a possibilidade de podar o topo dessas árvores?
– Existe uma árvore na Rua Maria Telles Mendes, em frente ao nº 16, que dada a sua inclinação, corre o risco de cair, o que poderá resultar em sérios danos.
– Indagar sobre os planos da CMO para o espaço de baldio existente nas traseiras da Rua Maria Telles Mendes visto que achamos que tem bastante potencial se for bem intervencionado, pois poderá facilmente ser transformado em zona de convívio dos moradores, parque infantil, zona de merendas, área para exercício físico, com alguns aparelhos que possam ser utilizados pelos moradores, sobrando ainda espaço para a colocação de uma sede para a AMATM. ☺
– A ausência de guardas de segurança em toda a zona limítrofe da Rua Maria Telles Mendes, pode colocar em risco a circulação dos moradores com o perigo de queda para a ribeira.
Iluminação:
– Iluminação deficiente no final da Rua Joaquim Quirino.
– O candeeiro existente poderia ser de dupla face para iluminar também o início da nova rua.
– Os candeeiros estão todos a ficar velhos e ferrugentos, deveriam ser substituídos por uns mais modernos e com iluminação LED, mais económica.
– O candeeiro público na empena do Nº 18 da Rua Joaquim Quirino não está a funcionar.
– A nova rua de acesso ao Bombeiros está sem iluminação e isso trás alguma insegurança para os moradores.
Escadas e caminhos:
– Degraus com inclinação excessiva em algumas escadas.
– Caminhos de acesso às garagens muito degradados e perigosos.
– O acesso pedonal à Nova Morada precisa de renovação e ajuste das escadas de acesso.
Para estas situações, sugerimos a colocação de um corrimão a meio das escadas ou até mesmo de dois, um de cada lado, onde necessário e o arranjo/substituição do piso, para aumentar a segurança de circulação.
Estacionamento:
– Arranjar a rampa de acesso ao terreno de baldio existente por trás do nº 18 da Rua Joaquim Quirino e ordenar o estacionamento ai praticado.
– Comparação entre o ordenamento das ruas Joaquim Quirino (ordenado) e Maria Telles Mendes (desordenado).
– Colocação de brita, ou outra coisa, no terreno utilizado para estacionamento no fim da Rua Maria Telles Mendes, como já teve antes da utilização daquele espaço pelo estaleiro.
Manutenção do espaço público:
– O estacionamento no início das traseiras da Rua Maria Telles Mendes está muito degradado por falta de Manutenção.
– Algum do lixo produzido pelas podas não é recolhido.
– O escoamento de água junto ao nº 7 da Rua Joaquim Quirino, está entupido, deixando muita água acumulada a danificar o piso.
– Solicitámos a criação de um percurso pedonal em torno do bairro que permita o usufruto pelos moradores.
Após a realização destas visitas, pedimos a marcação de uma reunião com a Chefe de Divisão de Gestão Ambiental da CMO, Dra. Selma Rodrigues, para que lhe possamos mostrar diretamente o nosso empenho, sempre em colaboração com a CMO, em melhorar as condições do nosso Bairro.
À altura da publicação deste texto, não só já nos foi sugerida uma data para a referida reunião, o que nos parece muito bom, como também algumas destas queixas / sugestões apresentadas já tiveram provimento por parte de quem de direito. Não as vamos enumerar, para que este texto não fique demasiado exaustivo – será motivo para uma nova notícia AMATM -, mas sugerimos que todos dêem uma volta pelo NOSSO Bairro para constatarem estas alterações e, também, nos ajudarem a identificar novas necessidades de melhoramento.
Continuamos a ter a certeza que a decisão de criação da AMATM foi a correta. Com a ajuda de todos os moradores e Associados poderemos fazer ainda mais.
Contamos com TODOS.
Paulo Guimarães Martins
(P’la Direção)